Um problema com o Chrome na versão para Windows faz com que o navegador do Google consuma mais bateria em notebooks do que o Firefox e o Internet Explorer. A descoberta foi divulgada pelo site da revista Forbes.
A Forbes notou que havia um problema, ao analisar o intervalo que o Chrome utiliza para “despertar” o processador para realizar certas tarefas. Em termos simplificados: o caso é que o Windows, normalmente, ativa o processador a cada 15,625 milisegundos. Quase todos os programas mantém tal comportamento, enquanto o Chrome ativa o processador a cada 1,000 milisegundos.
Outros navegadores também podem baixar a taxa de 1.000 milisegundos, mas quando finalizam suas tarefas, voltam a 15.625, enquanto o Chrome se mantém a 1.000 a todo momento. Em outras palavras: o browser do Google não deixa o processador do seu notebook “dormir”. Daí, claro, ele passa a consumir mais energia.
Este bug do Chrome ocorre apenas no Windows. Outros sistemas operacionais, como o Linux e o Mac OS gerenciam suas tarefas de outro modo.
Até o momento, pouco se pode fazer para resolver o problema. Isso porque o bug só será solucionado quando o Google liberar uma atualização do Chrome, que o corrigirá. A companhia detectou a falha em 2010 e, desde 2012, vem estudando formas de resolvê-la. Agora que o assunto é de domínio público, pode ser que o Google acelere um patch de correção de maneira mais urgente. Aguardemos.
[Fonte: Forbes]
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