A Netflix acaba de lançar a série documental Raël: O Profeta Alienígena, um programa tão surpreendente que se junta ao sucesso de produções como Wild Wild Country. Este novo título apresenta-nos a vida e obra de Claude Maurice Marcel Vorilhon, mais conhecido como Raël, um líder espiritual que alcançou notoriedade na década de noventa.
A história começa em 1973, quando Raël afirmou ter tido um contato com extraterrestres que lhe confiaram uma missão: divulgar a verdade sobre a origem da humanidade. Segundo Raël, os humanos foram criados pelos Elohim, uma civilização alienígena, e ele foi designado como seu profeta. Essa revelação marcou o início de um movimento que atraiu seguidores na França e além.
Rael: O Profeta Alienígena, o documentário mais louco da Netflix
A série documental explora a evolução do Movimento Raeliano, desde os seus primeiros seguidores até à controvérsia que envolveu as suas práticas e crenças. Raël defendia uma visão hedonista da vida, promovendo a liberdade sexual e o nudismo entre os seus seguidores. No entanto, as suas ideias polêmicas, como a permissividade em relação à pedofilia, geraram rejeição e críticas.
Um dos aspectos mais intrigantes do Raelianismo foi o seu interesse na clonagem humana. Raël e seus seguidores acreditavam que a clonagem era o caminho para a imortalidade e fundaram a Clonaid, uma empresa dedicada à pesquisa nessa área. Embora tenham afirmado ter clonado com sucesso um ser humano em 2002, nunca forneceram provas conclusivas.
A série documental lança luz sobre os aspectos mais obscuros e controversos do Raelianismo, oferecendo depoimentos de ex-seguidores e explorando um fenômeno que ainda é lembrado por aqueles que o viveram naquela época.