No mundo da tecnologia, onde a ficção científica tende a se tornar realidade, Mark Zuckerberg, o CEO da Meta, compartilhou sua cautela em relação a uma das ideias mais revolucionárias: os implantes de chips cerebrais.
Durante uma conversa agradável no podcast Morning Brew Daily, Zuckerberg expressou seu fascínio pelas interfaces cérebro-computador, mas também a sua relutância em ser o primeiro a experimentar uma tecnologia tão invasiva. Com um sorriso, o executivo descartou a ideia de ser um pioneiro nesse campo, dizendo que ‘talvez você queira esperar até que isso esteja bastante maduro‘.
Embora em nenhum momento mencione nomes, isso pode ser considerado uma clara alusão ao chip da Neuralink, a empresa de Elon Musk, que parece estar em uma corrida para conectar nossos cérebros diretamente às máquinas. Recentemente, a Neuralink conseguiu implantar seu chip no cérebro de um paciente humano, com a promessa de abordar transtornos complexos como autismo e esquizofrenia.
Embora esses transtornos sejam reconhecidos por sua complexidade e não sejam considerados ‘curáveis‘, Musk é otimista. No entanto, especialistas em neurociência mantêm um ceticismo saudável, sugerindo que, embora a tecnologia possa não ‘resolver’ essas condições, ela tem o potencial de transformar a vida das pessoas com paralisia, facilitando sua interação com o mundo.