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E3 2014: Dead Island 2, um retorno inesperado

E3 2014: Dead Island 2, um retorno inesperado
Raúl Pérez

Raúl Pérez

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Na E3 2014, eu assisti a segunda parte (real) do jogo de sobrevivência e em primeira pessoa com zumbis: Dead Island. Se a sua memória estiver em dia, depois do primeiro jogo, outro chamada Riptide foi lançado, embora não seja uma sequência direta como esta. A nova aventura se passa em California, depois de vários anos do acontecido em Hanói,  Vietnã. Califórnia, agora, é uma zona em quarentena, fechado pelo governo para não expandir a infecção para as outras cidades americanas.

Em Dead Island 2 haverá multiplayer para até 8 jogadores. O jeito de jogar é simples: basta escolher um dos personages disponíveis. O jogador pode colaborar com outras pessoas, adotar uma postura guerrilheira ou, talvez, ficar indiferente a todos. Durante a conferência, os apresentadores adotaram uma posição incerta sobre a necessidade de estar sempre conectado à internet para jogar Dead Island. Da forma como falavam sobre o modo multiplayer, tudo leva a acreditar que será preciso ficar online 24hrs, mais ou menos como no último Need for Speed.

Quatro personagens e uma infinidade de armas

De novo há quatro personagens diferentes na aventura. Os protagonistas respondem aos nomes de Berserker, Speeder, Hunter e Bishop, que na verdade não são os nomes reais e sim características marcantes de cada um. É possível que cada personagem ganhe um nome mais normal num futuro próximo.

A jogabilidade ganhou uma novidade interessante: os ataques “Furia”. Personalizado para cada personagem, os golpes podem causar muitos danos nos zumbis uma vez que esteja ativado. Também haverá uma infinidade de armas diferentes, que poderão ser combinadas entre si para criar novos estilos. Neste sentido, a ideia é muito parecida com o visto na saga Dead Rising, inclusive o armamento é muito parecido. Para combinar e misturar armas, você não precisará trabalhar arduamente. Só precisa encontrar os “ingredientes” necessários e construir sua arma em poucos segundos.

Assim era a demo ao vivo

Desta vez, a desenvolvedora Yager usará o mecanismo de Unreal 4, o mais novo de todos. Uma das características principais é a combinação de rostos zumbis, ou seja, não encontraremos dois zumbis iguais. Sempre aparecerão monstros diferentes.

A demo que nós conseguimos jogar na E3 era uma versão do protótipo do game. De bate e pronto, graficamente estava muito defasada e prometaram mudar tudo na versão final. Ainda assim é uma pena conhecer o jogo desta maneira.

Em resumo, aquilo que vimos em Dead Island 2 é muito parecido com a primeira parte, para não dizer igual. O combate é resolvido em alguns movimentos e a forma de exterminar os zumbis são bem parecidas. Não mostraram nada sobre o inventário ou como funciona o sistema de recolher e armazenar os objetos úteis para construir armas. O mesmo pode ser dito sobre o sistema de missões e mapa.

Conclusão

Talvez a grande mudança, se a gente comparar com as versões anteriores, é que desta vez há inimigos humanos. Zumbis e pessoas lutam entre si e, sem querer, um dos grupos podem salvar você de uma morte iminente.

A nota lamentável é que não mostraram a aparência final do Dead Island 2, Ao terminar a apresentação, exibiram uma telas preliminares do game. De qualquer jeito, se é pelos gráficos que o jogo tem sua carta mais forte, podemos dizer que Dead Island 2 não oferece muitas garantias de êxito.

[Artigo original em espanhol]

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