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Hasta la vista, baby: 8 programas que nos deixaram em 2013

Fabrizio Ferri-Benedetti

Fabrizio Ferri-Benedetti

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Eles se foram. Já não estão mais entre nós. Hoje, são apenas ex-programas, apps abandonados, servidores apagados. Estamos falando dos ilustres programas que nos deixaram em 2013… E aqui lhes prestamos uma homenagem.

Um software desaparece por muitos motivos. Alguns apps são vítimas das limpezas periódicas de produtos; outros deixam de ser desenvolvidos por não serem mais rentáveis; e alguns são comprados para serem absorvidos e/ou guardados numa gaveta. Quando se trata de serviços populares, os usuários que lamentam sua perda chegam aos milhares.

Hasta la vista, baby: 8 programas que nos deixaram em 2013

O destino desses aplicativos é o esquecimento, mas, diferentemente do que ocorre com livros e obras de arte, o software pode desaparecer para sempre – ou tornar-se inacessível se ninguém preservá-lo em um arquivo digital. O abandono é um final pouco digno para bilhões de linhas de código que consumiram anos de esforço intelectual.

Muitos dos aplicativos que sumiram em 2013 tinham sido companheiros fieis dos nossos computadores e telefones durante anos e, simplesmente, evaporaram. A impressão que eles deixaram, entretanto, perdura na nossa memória. Alguns dos aplicativos e serviços que vamos mencionar a seguir dificilmente serão esquecidos.

O grande Winamp exalou seu último MP3

Foi o primeiro reprodutor para muitos de nós e, mesmo que tenha sido abandonado em massa após a desastrosa versão 3, o Winamp seguia no coração de muitos. O AOL decidiu desconectá-lo da tomada no dia 21 de novembro de 2013. Restam apenas a lembrança e uma longa lista de alternativas para escolher…

O Google Talk foi substituído pelo Hangouts

Google Talk, um dos aplicativos de mensagens instantâneas mais simples e práticos da história, foi substituído pelo Hangouts, muito mais completo e complexo. O Meebo também. O mítico serviço de bate-papo multiprotocolo que funcionava no navegador, foi fechado.

O AltaVista fez sua última busca

Um dos buscadores míticos dos anos 1990 caiu na “Grande Limpeza” que o Yahoo! empreendeu em 2013. Marissa Mayer acabou riscando um nome mítico da internet, um motor de buscas que até 2001 seguia tendo mais tráfego que o Google. Uma pena.

O Lavabit se viu obrigado a fechar suas portas

O escândalo da NSA, uma das grandes notícias de 2013, trouxe consigo desaparecimentos memoráveis. O mais famoso foi o do correio eletrônico seguro Lavabit que, pressionado pelo governo dos Estados Unidos, decidiu encerrar seus serviços. E lá se foi um serviço bastante confiável para troca de mensagens.

O Symbian foi abandonado pelo Windows Phone

Com a compra da divisão de celulares da Nokia pela Microsoft, o Symbian viu desaparecer qualquer esperança de continuidade. Agora que a Nokia se concentra exclusivamente no Windows Phone, estratégia que está dando bons resultados, o Symbian agoniza e morre. Mas cá entre nós: não vai fazer muita falta, uma vez que se trata de um sistema operacional que parou no tempo se comparado com a concorrência do iOS, Android e do próprio Windows Phone.

O velho logo do Yahoo! desapareceu quase por completo

Marissa Mayer, que assumiu o posto de CEO do Yahoo! em 2013, não apenas comprou e fechou produtos, mas também mudou o design clássico da companhia, começando pelo seu logo. As mudanças foram mais notadas no serviço de e-mail do Yahoo!, mas os usuários – esses eternos insatisfeitos – reclamam a volta do antigo símbolo…

O Google Reader foi deixado de lado para potencializar o G+

Mesmo que não tenha sido para tanto, o desaparecimento de um produto de excelente saída como o Reader não deixou ninguém indiferente: era um leitor de notícias funcional e sem concorrentes diretos. O bom da sua morte foi que impulsionou toda uma gama de alternativas muito válidas. E considerando que sua extinção teve o objetivo de impulsionar o Google+, só o tempo dirá se a estratégia deu certo.

Windows Live Messenger liberou o caminho para o Skype

Há programas que morrem quando a rede que eles utilizam morre também. Em 2013, a rede do mítico Windows Live Messenger foi encerrada progressivamente pela Microsoft, o que forçou milhões de usuários a migrarem para o Skype – que também tem recurso de comunicador instantâneo, mas é mais famoso por realizar ligações VoIP -, que a empresa do Bill Gates havia comprado um ano antes.

Não fique triste. Às vezes eles ressuscitam

Às vezes, os programas ressuscitam. Por exemplo, já existe um abaixo-assinado para que o código-fonte do Winamp seja liberado: dessa forma, os programadores voluntários poderiam seguir atualizando o programa.

Por outro lado, num dos episódios mais estranhos de 2013, vimos como a Adobe liberava a suíte Adobe CS2 grátis na sua página web e logo voltava atrás para desmentir as notícias publicadas na web. Foi uma pisada de bola, mas serviu para mostrar que, se os desenvolvedores de software quiserem, podem, sim, ressuscitar um programa…

E para você, qual software extinto em 2013 vai deixar mais saudades?

[Artigo original em espanhol]

Fabrizio Ferri-Benedetti

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