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Google: usuários do Gmail não têm direito legítimo à privacidade

Rafael Videiro

Rafael Videiro

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Os usuários do Gmail não deveriam ter “nenhuma expectativa legítima de privacidade”. O que soa como um aviso dos defensores da privacidade, na verdade, é o testemunho direto de um advogado do Google que se espalhou rapidamente na internet.

A agência norte-americana de proteção dos direitos dos consumidores Consumer Watchdog descobriu uma moção, arquivada pelo Google no dia 13 de julho de 2013, com intenção de convencer o Tribunal Federal da Califórnia a rejeitar uma ação coletiva contra a empresa. A proposta reivindica que os usuários do Gmail devem assumir que seus correios eletrônicos podem ser acessados e usados para praticamente qualquer coisa, mas especialmente para venda de publicidade.

Google: usuários do Gmail não têm direito legítimo à privacidade

A maioria dos internautas não aprovam estas práticas e é por isso que alguns clientes do Gmail são levados a julgamento nos Estados Unidos. Em sua defesa, o Google diz que essas pessoas tentam “criminalizar a prática comercial comum”. Segundo o gigante das buscas, ao utilizar um serviço de e-mail baseado na web, os usuários “não têm direito adquirido à privacidade” quando transferem voluntariamente suas informações para o provedor de serviços.

Recentemente, o Gmail começou a testar um novo modelo de envio de publicidade diretamente para a caixa de entrada de seus usuários.

Fonte: RT

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