A notícia foi divulgada recentemente: Vic Gundotra deixou o Google. E se você não faz a menor ideia de quem seja esse distinto cidadão, trata-se do “pai” do Google+. Ainda que oficialmente o desligamento tenha se dado por motivos pessoais, os rumores que têm rondado o mundo da internet é de que o Google se cansou de apostar em uma rede social que não consegue decolar.
Mas isso significa que o Google+ vai desaparecer? Não, isso não vai acontecer. A rede social seguirá existindo, tal como foi confirmado por Larry Page, mas é provável que ela se converta numa plataforma, e não seja mais um produto que precisa lutar agressivamente contra seus competidores. O foco mudou.
O pessoal de Mountain View parece ter entendido que a luta contra o Facebook (inclua aí o Twitter, o Instagram e até o WhatsApp) foi perdida há algum tempo. Ainda que o Google+ ofereça opções muito interessantes que nenhuma outra tenha, lhe falta o mais importante: o amor dos seus usuários. São poucos aqueles que acessam a plataforma regularmente, se compararmos com outras grandes redes sociais. Não adianta você ter meio bilhão de usuários se uma porcentagem ínfima deste número mostra algum tipo de engajamento.
E vamos recordar que o Google tomou decisões polêmicas em relação ao Google+: por exemplo, obrigou que todos aqueles que quisessem comentar no YouTube deveriam ter uma conta no Gmail, o que, consequentemente, contaria como mais um usuário para sua rede social. Ainda que a pessoa sequer entrasse por lá.
Por essas e outras é que o Google+ deixou de ser a menina dos olhos do Google. Quem se habilita agora a enfrentar o Facebook?
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