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App do dia: a viciante “Cobrinha” ataca em telas touchscreen em TileSnake

App do dia: a viciante “Cobrinha” ataca em telas touchscreen em TileSnake
Rui Maciel

Rui Maciel

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No final da longínqua década de 90 e no começo dos anos 2000, não tínhamos a infinidade de jogos que há hoje para smartphones. Na verdade, o smartphone era uma realidade bem distante – e cara para os padrões brasileiros. Quando muito, tínhamos “tijolos” da Motorola, Ericsson (sem o Sony) e, claro, da Nokia. E era na telinha monocromática dos modelos dessa última que podíamos curtir um dos games mais legais já criados: o famoso Snake ou “Cobrinha” se você quiser abrasileirar um pouco.

Sim, Snake era aquele jogo em que uma cobra pixelizada precisava comer as maçãs para crescer de tamanho e cujo limite dependia da sua habilidade no teclado do celular. Quanto maior ela ficava, mais pontos você acumulava, até que as dimensões na tela tornavam praticamente impossível controlá-la. Era muito divertido e sua prática ajudou a matar o tempo em muitas situações chatas – além de acabar com a bateria do telefone.

Mas com a massificação dos smartphones de telas touchscreen, Snake acabou perdendo espaço. O publico mais jovem queria jogos mais bem desenvolvidos, coloridos e complexos. Afinal, que graça teria ficar manuseando uma cobrinha para lá e para cá, sem nenhum objetivo aparente? Sabem de nada, inocentes…

Mas, felizmente, existem desenvolvedores que pensaram em nós, “anciões” e acharam um jeito de adaptar Snake para as telas touchscreen. O game atende pelo nome de TileSnake e está disponível para o Windows Phone.

Interface do TileSnake no Windows Phone

Depois de se acostumar…

Desenvolvido pelo Instituto Nokia de Tecnologia, TileSnake mantém a premissa de seus antepassados. Os gráficos são simples, você manuseia uma cobrinha quadriculada, com a diferença de que agora o réptil é multicolorido e o objetivo é o mesmo: fazer a serpente comer as maçãs para ela crescer o máximo possível, dependendo da sua habilidade para permanecer no processo indefinidamente.

O bjetivo continua o mesmo em TileSnake: comer maçãs e crescer

A diferença está no manuseio do personagem em um aparelho sensível ao toque. Em uma tela do gênero você acaba estranhando no começo, porque se perde toda a referência física dos teclados. Mas nada que meia hora de prática não faça você se acostumar. E com uma vantagem adicional: quando você está adaptado, é possível controlar a cobra tocando em qualquer parte da tela, o que confere mais agilidade nos comandos. E, acredite, fica muito mais fácil bater recorde atrás de recorde.

Ainda que se mantenha fiel as suas raízes, TileSnake tem algumas pequenas inovações. É possível compartilhar seus recordes nas redes sociais, escolher a velocidade inicial da cobra em até três níveis (ela pode começar o jogo lentamente, em velocidade normal ou acelerado) e mudar o desenho do objeto a ser devorado. Nada que reinvente a roda, mas essa é justamente a ideia: ser um jogo voltado aos mais nostálgicos.

Opções do TileSnake diversificam jogabilidade da cobrinha

O ponto contra é a lentidão das telas de transição de uma função para outra mesmo em aparelhos mais velozes. Se você explorar as possibilidades do jogo, mas sem perder muito tempo, essa demora pode encher um pouco a paciência. Além disso, TileSnake pode assustar aqueles que não tem muito saco a jogar em telas touchscreen, até porque, sim, o teclado faz falta nos primeiros momentos. Mas recomendamos que você experimente, perca algumas partidas até se acostumar, mas não esmoreça. Assim que pegar a prática, você vai lembrar dos bons tempos em que aquele Nokia, 1112, 5110 ou 6610 faziam a sua alegria.

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