O Departamento de Transportes dos EUA está de olho nos aplicativos de GPS como Google Maps e Waze e pressionam o governo para criar uma lei que possa regulamentá-los. As informações são do jornal The New York Times.
Segundo o órgão, a ideia é que esta nova lei possa definir restrições sobre aplicativos de navegação por mapas e exigir alterações posteriores se estes apresentarem elementos que sejam considerados perigosos. As empresas que desenvolvem este tipo de software estão em pé de guerra com esta possibilidade, alegando que seria quase impossível aplicar as exigências governamentais, uma vez que estas poderiam comprometer o ritmo de inovação de programas do gênero.
No entanto, as autoridades afirmam que não têm planos para interferir ou manter uma supervisão constante sobre os aplicativos em desenvolvimento. A medida simplesmente lhes conferiria autoridade para impor mudanças se um software de navegação se mostrar perigoso de alguma forma nas ruas e estradas.
Google, Apple, Nokia e outras fabricantes de softwares de navegação estão acompanhando de perto a questão e sabem que este projeto de lei tem boas chances de passar no Congresso americano. O Departamento de Trânsito vê este tipo de app como um “auxiliares de mapas”, colocando-os em pé de igualdade com os GPSs embutidos em automóveis. O objetivo da regulamentação é evitar que os motoristas se distraiam com smartphones ou tablets e mantenham os olhos na pista.
A indústria automotiva apoia a criação desta nova lei. Ela afirma que as restrições apenas em GPSs embarcados nos carros faria com que o usuário passasse a usar mais os softwares de navegação dos smartphones, aumentando o risco de acidentes. Segundo um porta-voz do setor, “olhar para uma tela com dimensões maiores é muito mais eficaz para o motorista do que consultar um smartphone enquanto dirige”.
[Fonte: The New York Times / The Verge]
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